A necessidade de transformação digital é um debate de longa data. Em 2017, por exemplo, pesquisas já demostravam que, apesar do medo e da resistência, o maior risco apresentado pela digitalização seria o não investimento na mudança.
Vemos, agora, este alerta, quase profético, se concretizar: a pandemia de covid-19 desestruturou a economia global de tal forma que, para sobrevivemos, tivemos que nos adaptar rapidamente e migrar nossas atividades para o espaço virtual.
Neste cenário, milhões de iniciativas estão pagando um preço alto por procrastinarem aquilo que, já há alguns anos, se apresentava como indispensável para a geração de negócios mais competitivos, inteligentes e inovadores.
A transformação digital no Brasil
Dados da Exec e da Panorama Researc revelaram que, antes da pandemia, somente 4% das empresas brasileiras possuíam comportamento digital. Dentre estas, poucas podiam ser consideradas lideranças digitais, ou seja, empresas com bom nível de maturidade.
Neste ponto, é preciso ressaltar que a presença on-line e a entrega de produtos e serviços não são suficientes para garantir o amadurecimento digital de uma organização. Outros aspectos também são essenciais. Entre eles:
– Inovação dos modelos de negócios: novas formas de operar e criar finalidades econômicas;
– Conectividade: engajamento em tempo real;
– Processos: que devem ser mais ágeis e automatizados, focados na experiência do cliente;
– Analytics: para ajudar em tomadas de decisões mais assertivas;
– Cultura de dados: fazendo uso estratégico da informação.
Portanto, a transformação digital das gestões contemporâneas exige a ressignificação de diversas instancias, modificando estratégias, capacidades, organização e cultura.
Uma questão de sobrevivência
Apesar de danos e ganhos serem mais evidentes no contexto atual, a hesitação – ou não – em incorporar processos digitais já implicava, anteriormente, em dificuldades para alguns e oportunidades para outros.
Prova disto é o levantamento realizado pela Harvard Business Review Analytics Services, que concluiu que 68% das empresas que alcançaram liderança digital tiveram melhorias significativas no faturamento de seus negócios.
Desta forma, se, por um lado, as retardatárias digitais – que já estavam perdendo mercado e se tornariam obsoletas em alguns anos – estão, agora, diante de um quadro ainda mais complexo, por outro, as empresas que vinham investindo na transformação digital encontraram um contexto frutífero e de baixa concorrência. Afinal, atualmente, são poucos os negócios capazes de oferecerem soluções tecnológicas maduras, com interfaces atrativas e experiências interessantes para o usuário/cliente.
Onde existem dificuldades, existem oportunidades
Porém, as novas oportunidades não se limitam apenas às empresas que conquistaram certa maturidade digital. Elas se estendem também àquelas que prestam serviços de tecnologia e ajudam outros negócios a se ajustarem ao período.
Como demonstra a pesquisa Softex, a crise levou 73% das iniciativas analisadas a iniciar processos de transformação digital.
O que isso significa? Um novo e imenso mercado, repleto de carências e necessidades que precisam ser supridas com urgência e eficácia.
Para Horst Hunger, COO do Empresômetro, a pandemia acelerou o processo de digitalização no Brasil e criou uma maior demanda por ferramentas de gestão, colaboração e segurança – itens indispensáveis à manutenção ou reinvenção de diversos modelos de negócio:
“Agora vemos um movimento obrigatório de transformação. O isolamento social quebrou paradigmas e instaurou uma realidade para a qual o brasileiro não estava preparado. A tecnologia não pode mais ser vista como um acessório, algo complementar à gestão empresarial, mas como parte fundamental do próprio negócio. Esta exigência de reposicionamento cultural está fazendo com que milhões de empresas busquem a digitalização como forma de sobrevivência e inovação”.
A tecnologia da informação também tem sido essencial para que os empreendimentos nacionais consigam absorver e corresponder às novas demandas do mercado. Segundo a IT Mídia, algumas soluções estão ganhando destaque no ecossistema empresarial do país. Na pesquisa, que consultou líderes de grandes corporações, as implementações consideradas mais importantes para o período foram: analytics, robotização e digitalização de processos.
Em conformidade, Hunger também reforça a necessidade de modernização e atualização dos sistemas vigentes:
“As empresas que já estavam olhando para a digitalização precisam, agora, modernizar e adaptar suas operações. Muitas, apesar de possuírem presença on-line e realizarem entrega de produtos, não estavam preparadas para outros aspectos. Basta olharmos para as dificuldades impostas pelo trabalho remoto. Com ele, as atividades empresariais migraram para um espaço inseguro e difícil de controlar, ou seja, a rede doméstica. Surge, então, uma forte demanda por segurança cibernética, por exemplo”, esclarece.
Transformação digital e outras tecnologias
Desta forma, a realidade brasileira ainda é desafiadora e as empresas que souberem vender boas soluções vão prosperar na adversidade.
É neste cenário que serviços de desenvolvimento de softwares e gestão integrada despontam como grandes aliados empresariais.
Afinal, a transformação digital, necessária à nova realidade, também precisa de ferramentas de integração e estruturação para trazer vantagens significativas aos negócios atuais, otimizando, organizando e facilitando processos e tomadas de decisão.
Com um amplo leque de produtos e serviços em ascensão, podemos afirmar que este é um dos setores mais aquecidos no momento:
“Em lugares maduros, as oportunidades neste segmento são mais escassas e competitivas. Mas este não é o caso do Brasil. A necessidade de adaptação e a nossa precariedade digital criaram oportunidades para muitas iniciativas dedicadas à prestação de serviços tecnológicos”, finaliza Hunger.
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