O comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, também chamado de varejo de moda, tem a maior fatia de empresas ativas no Brasil, com mais de 1,05 milhão de negócios, o que representa 83,34% do total.
Atividade econômica que ocupa o primeiro lugar no ranking de empresas ativas do país, esse tipo de comércio apresentou um crescimento de 16,95% de 2017 a 2018. Do ano passado até os primeiros 5 meses de 2019, o crescimento foi de 7,13%, de acordo com dados levantados pelo Empresômetro.
Confira o ranking 10 estados brasileiros com a maior concentração de comércio de vestuário e acessórios:
Números do setor
O comércio varejista possui 12,3% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) e corresponde 43% do comércio geral. A Pesquisa Anual do Comércio, realizada em 2014 pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontou o comércio de vestuário e calçados gerou R$ 132 bilhões de receita, total que representa 10,3% do comércio varejista. Nesse período, foi considerada a atividade econômica que mais emprega no setor, com um total de 17,7% de empregados no comércio varejista.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), também realizada pelo IBGE, apontou que, em 2014, o gasto médio de famílias brasileiras com vestuário foi de 4,68% do total das despesas, o que corresponde a uma média de R$83,21 por mês e R$998,52 por ano. Esse gasto médio varia conforme a classe social da família.
Gasto familiar mensal médio:
- Classe A: R$455
- Classe B: R$ 202
- Classe C: R$97
- Classe D e E: R$40
Datas comemorativas como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Natal aumentam a demanda do comércio varejeiro de moda anualmente. Por outro lado, datas econômicas, como a Black Friday, têm perdido força de venda no setor desde 2013, quando atingiu o seu pico – de lá pra cá, a data tem registrado mais compras de eletrônicos e tecnologia.
Outros fatores são determinantes para o consumidor de varejo de moda. As gerações Y e Z, por exemplo, correspondem a 68,8 milhões de brasileiros e são, em sua maioria, economicamente ativos e consumidores frequentes de produtos de moda. Essas mesmas gerações são constantemente impactadas por influencers e youtubers.
Ainda que seja o maior setor de atividade econômica do país, o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios ainda tem muito espaço para investimentos.
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