Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar!
Por isso, de agora em diante, preste atenção em tudo que vou falar, pois, diferentemente do passo dado, não voltarás ao mesmo lugar. A mudança é tão rápida e constante que a utopia de hoje, amanhã será a realidade do passado e para tentar explicar o que quero dizer, vamos relembrar…
Se você não os assistiu, #jaficaadica
Comecemos pelos Jetsons, um desenho animado que em 1962 trazia o cotidiano de uma família, com direito a carros voadores, criados robôs, trabalhos automatizados e tudo mais que se pudesse ter da tecnologia no futuro imaginário.
Em 1984, vem O Exterminador do Futuro. O filme conta a história de um Ciborgue no ano de 2029 (Arnold Schwarzenegger) que voltava ao ano do filme, para proteger e preservar a existência da raça humana que liderada pelo John Connor, no futuro dele, lutaria contra as máquinas, comandadas pelo supercomputador SKYNET, uma rede de inteligência artificial criada pela defesa americana.
E por fim, mas não menos importante, De volta para o Futuro.
Um adolescente em 1985 que volta 30 anos no tempo e por um acidente conhece seus pais no colégio e deixa sua (futura) mãe apaixonada por ele. Marty (Michael J. Fox) deve consertar o dano na história, fazendo com que seus pais se apaixonem e conta com a ajuda do Dr. Emmet Brown para encontrar uma forma de devolvê-lo ao futuro.
Quando aqueles filmes passavam havia fita cassete, disqueteira CD era sonho de consumo, internet não existia, máquinas de escrever e mimeógrafos eram utilizados para reproduzir documentos, fax para enviá-los e etc.
Tecnologias, de um passado, que se tornariam obsoletas no futuro, para ceder espaço a robôs que imitam, desenvolvem atividades e reproduzem pensamentos humanos, carros e skates flutuantes, smartphones, pessoas que veem as outras em tempo real, enfim, tecnologias inventadas pelo homem e que logo se tornam obsoletas. Estou falando de disrupção.
Tecnologia disruptiva é um efeito do desenvolvimento constante a que estamos submetidos e consigo já traz o entendimento de que um passo à frente já estamos no futuro e não há retrocesso, pois, (ainda) não se inventou a máquina que nos joga de um lado para o outro no tempo.
Nos tempos atuais, o que mais é a informação segura. Explorar a quantidade de dados à disposição, já não é mais utopia e se bem utilizados será uma arma fatal, para tudo que destinar-se.
Saber o quê e onde buscar o que precisa, indiscutivelmente, será o divisor de águas entre aqueles que obterão sucesso, daqueles que serão apenas um registro no passado.
Desenvolver cenários de oportunidades com uso de inteligência artificial, minimizando os riscos do erro, permite que você turbine os seus lucros e mitigue riscos ao seu negócio.
Ser inteligente em negócios é saber valer-se de métricas de cruzamento de dados fiscais e tributários para proporcionar informações na hora de tomar decisões.
O mundo, que gira e muda a todo instante, é capitalista.
A evolução não está apenas nas formas com que invenções são construídas, mas também na forma com que o ser humano delas se utiliza, agregando o seu raciocínio lógico ao que a tecnologia disponibiliza: há um aperfeiçoamento.
Negar que o futuro de amanhã será bem diferente do futuro de ontem, é negar-se viver.
Os tempos, inegavelmente mudaram, é visível. As relações pessoais, as relações de trabalho, a economia do mundo, do Brasil, as vozes políticas, os formatos que gerimos nossas vidas, nossos filhos, nossas empresas e por aí segue.
Tudo mudou e tudo continuará mudando e para isso precisamos acompanhar este futuro “passado” no presente.
Poder até pode, mas não se deve gerir negócios e nossas vidas como se fazia 30 anos atrás. Não dará mais certo, pois, aqueles que estão um passo à nossa frente certamente já não nos consideram como concorrentes, mas sim como peças de um museu, assim, como as máquinas de escrever.
CARLOS ALBERTO PINTO. É ADVOGADO, TRIBUTARISTA, SOCIO DA LINS & PINTO ADVOCACIA, AGENTE AUTORIZADO REGIONAL DO IBPT, ESPECIALISTA EM INTELIGÊNCIA DE MERCADO.